Nas próximas semanas vamos viver a Quaresma, como tempo de preparação para a Páscoa. Tempo forte de Deus que começa na Quarta-feira de Cinzas e se encerra com o início do Tríduo Pascal, na Quinta-feira Santa, portanto período de quarenta dias. É tempo de penitência e jejum, para a conversão da mentalidade e das atitudes.
Neste período salutar, a Igreja nos convida a aproximarmo-nos do amor misericordioso de Deus. Como o pecado é uma ofensa a Deus que destrói a amizade com Ele, a penitência “busca, em última análise, que amemos intensamente a Deus e nos entreguemos totalmente a ele”. O Sacramento da Penitência ou Reconciliação nos propicia esta aproximação com Deus e nos purifica de toda falta cometida.
De acordo com as orientações da Igreja Católica Apostólica Romana, nossa amada Igreja, e o que nos orienta a CNBB para a Igreja no Brasil, o Sacramento da Reconciliação deve ser oferecido a todo fiel de forma íntegra, piedosa e individual. Através da confissão dos pecados, o penitente se reconcilia com Deus e com a Igreja.
O modo ordinário para a administração do Sacramento da Reconciliação é a confissão individual. A absolvição geral só é permitida em duas situações:
1º. Quando há iminente perigo de morte de grande número de penitentes;
2º. Em caso de grave necessidade como epidemias e estado de guerra.
Como estas situações não se aplicam em nossa realidade, de agora em diante, nossa paróquia seguirá as normas de Igreja e não realizará mais as chamadas “Confissões Comunitárias”. Devido a abusos cometidos na aplicação desta forma de celebração penitencial, as celebrações com absolvição coletiva não são mais permitidas em nossa diocese.
Por esse motivo, estaremos administrando o Sacramento da Reconciliação somente de forma individual. Nas comunidades do interior, no dia da missa mensal, o padre estará disponível antes e depois da missa para receber as confissões e conceder a absolvição individual. Além disso, durante o expediente paroquial sempre haverá um padre disponível para acolher os penitentes de forma íntegra e individual.
Em síntese: Procuremos retomar a prática normal da confissão individual para recebermos o perdão sacramental e reconciliarmo-nos com Deus e com os irmãos na Igreja.
Urussanga, quaresma de 2011.
Pe. Jiovani Manique Barreto - Pároco
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